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sábado, 13 de dezembro de 2025

Salvador: Ex-deputado Marcell Moraes é preso em flagrante por agredir mulher


                                                  foto:reprodução


O ex-deputado estadual Marcell Moraes foi preso em flagrante na noite da última sexta-feira (12), após espancar e ameaçar de morte uma mulher, no condomínio de luxo Porto Trapiche, no bairro do Comércio, em Salvador. 

 

Segundo o site Alô Juca, o ex-deputado cassado teria jogado o celular da garota no mar durante as agressões. Equipes da 16º CIPM tiveram dificuldades em conduzir Marcell à Casa da Mulher Brasileira, onde foi autuado em flagrante. 


Ainda conforme o site, Marcell chegou a transferir a quantia de R$ 25 mil reais para a conta da vítima, como uma tentativa de evitar que uma queixa fosse registrada, mas a mulher não aceitou. 


Esse não é o primeiro caso de agressão contra mulher que envolve o ex- parlamentar. Ele responde por processos na justiça por calúnia, difamação e outros crimes.

Fonte: BN -13/12/2025

Senado: Dosimetria da Câmara abrange corrupção e crimes sexuais e não passará, diz presidente do CCJ


                                                                FOTO:REPRODUÇÃO/MARCOS OLIVEIRA/AG. SENADO


O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), pediu à sua assessoria jurídica um estudo sobre o projeto da dosimetria aprovado pela Câmara, que, em tese, aliviaria a pena dos envolvidos na tentativa de golpe que levou ao 8 de janeiro de 2023. O resultado do estudo o assustou.

https://noticias.uol.com.br/colunas/daniela-lima/2025/12/13/otto-dosimetria-da-camara-abrange-corrupcao-e-crimes-sexuais-nao-passa.htm

STF: 1ª Turma mantém decisão de Moraes para anular votação da Câmera que rejeitou cassação de Zambelli

 


foto: Presidente da 1ª turma -Flávio Dino




Por André Richter – Agência Brasil

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação e manteve o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

A liminar foi proferida nesta quinta-feira (11) e referendada hoje pelo colegiado. A votação começou às 11h e foi finalizada por volta das 16h, com o último voto, que foi dado pela ministra Cármen Lúcia.

O placar final foi de 4 votos a 0. Também votaram pela manutenção da decisão os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Moraes, relator do caso.

Suplente

Com a decisão final do STF sobre a questão, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deverá dar posse ao suplente de Zambelli, Adilson Barroso (PL-SP), no prazo de 48 horas.

Na última quarta-feira (10), a Câmara decidiu manter o mandato da deputada. O placar da votação foi de 227 votos a favor e 110 contra. Eram necessários 257 votos para aprovação da cassação.

Diante da deliberação que manteve o mandato da parlamentar, Alexandre de Moraes decidiu anular a resolução da Casa que oficializou o resultado da votação.

O ministro disse que a decisão é inconstitucional. No entendimento de Moraes, a Constituição definiu que cabe ao Poder Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentar condenado por decisão transitada em julgado, cabendo à Câmara somente “declarar a perda do mandato”.

Fuga

Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, na Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Por ter dupla cidadania, a deputada deixou o Brasil em busca de asilo político em terras italianas após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandado falso de prisão contra Alexandre de Moraes.

Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.

Em agosto, a parlamentar foi mais uma vez condenada pelo Supremo, por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

O caso está relacionado ao episódio em que ela perseguiu um homem de arma em punho pelas ruas de São Paulo, pouco antes do segundo turno das eleições de 2022.

Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da parlamentar para o Brasil.

O pedido de extradição foi oficializado no dia 11 de junho pelo STF.  Em seguida, a solicitação foi enviada pelo Itamaraty ao governo italiano.

A decisão final sobre o processo de extradição será tomada durante uma audiência que será realizada pela Justiça italiana na próxima quinta-feira (18).


Fonte:ICL NOTÍCIAS - 13/12/2025

Imprensa internacional repercute fim das sanções dos EUA contra Moraes



                                                                 VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto


A decisão do governo dos Estados Unidos de suspender as sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, com base na Lei Global Magnitsky, nesta sexta-feira (12/12), teve ampla repercussão na imprensa internacional.

Veículos como Washington Post, Financial Times, The Guardian, Bloomberg e a agência EFE destacaram o recuo de Washington e o associaram a uma reaproximação diplomática entre os governos de Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após meses de tensão bilateral.

O Washington Post classificou a medida como um “recuo significativo” da campanha de pressão do governo Trump sobre o Brasil. Segundo o jornal, as sanções haviam sido impostas há quatro meses, sob a justificativa de que o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro representaria uma “caça às bruxas”.

De acordo com o Post, a reversão ocorreu após uma ofensiva diplomática direta de Lula, incluindo uma ligação telefônica com Trump, no dia 2 de dezembro. Na conversa, o presidente brasileiro argumentou que Moraes não poderia ser punido por atuar em defesa da Constituição.

A revogação foi celebrada pelo governo brasileiro e por apoiadores de Moraes, mas recebeu críticas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que afirmou ter recebido a decisão “com pesar”.

Em comunicado conjunto, os Departamentos do Tesouro e de Estado dos EUA afirmaram que a manutenção das sanções era “incompatível com os interesses da política externa americana”.

Efeito do PL da Dosimetria e de questões econômicas


A agência espanhola EFE destacou que a decisão ocorreu dias após a Câmara dos Deputados aprovar o Projeto de Lei (PL) da Dosimetria que pode reduzir a pena de Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe após as eleições de 2022. A votação foi elogiada publicamente por autoridades americanas.

Para o Financial Times, a retirada das sanções ajuda a destravar o processo de normalização das relações entre Washington e Brasília, abaladas desde o início do ano por disputas políticas e comerciais.

O The Guardian interpretou a decisão como um duro revés político para Bolsonaro e seu filho Eduardo, que chegou a se mudar para os Estados Unidos para fazer lobby por medidas punitivas contra o Brasil.

Já a Bloomberg ressaltou o viés econômico da decisão, destacando que o levantamento das sanções ocorre após Trump flexibilizar tarifas sobre exportações brasileiras consideradas estratégicas.

EUA retira punições a Moraes


O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta a retirada das punições impostas a Alexandre de Moraes, à esposa dele, Viviane Barci de Moraes, e à empresa da família, a Lex Instituto de Estudos Jurídicos.

As sanções haviam sido aplicadas no âmbito da Lei Magnitsky após ameaças do governo Trump, motivadas pela atuação de Moraes como relator da ação que apurou a tentativa de golpe e resultou na condenação de Jair Bolsonaro (PL) e aliados.

Moraes foi sancionado em 30 de julho. Já Viviane e a empresa da família passaram a integrar a lista de punições em setembro.

fonte: /Metrópoles -  13/12/2025

sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

SP: Moraes agradece Lula por suspensão da Magnitsky pelos EUA


                                                    foto:reprodução/SBT



O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, dirigiu-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para agradecer o “empenho” do petista para a revogação das sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos contra ele e sua esposa.

“Em meu nome e em nome da minha esposa, quero agradecer o empenho do presidente Lula. A verdade venceu hoje. O presidente se recorda que, logo em julho ou agosto, quando o Supremo se reuniu na presidência para tratar das sanções, eu pedi que o presidente não tomasse nenhuma medida contra isso, porque eu acreditava que a verdade, no momento que chegasse às autoridades americanas, prevaleceria. Com o empenho do presidente, a verdade prevaleceu”, afirmou Moraes durante evento de lançamento do SBT News em Osasco, na Grande São Paulo.

“Vitória tripla”

Moraes classificou a retirada da sanções dos Estados Unidos contra ele e a esposa, Viviane, como uma “vitória tripla” do Judiciário.

“Vitória do Judiciário brasileiro. O Judiciário brasileiro que não se vergou a ameaças, a coações, e não se vergará, e continuou com imparcialidade, seriedade e coragem. A vitória da soberania nacional. O presidente Lula, desde o primeiro momento, disse que o país não iria admitir qualquer invasão na soberania brasileira. Mas, mais do que tudo isso, a vitória da democracia”, disse Moraes.

O que é a Lei Magnitsky

Na prática, as sanções da Lei Magnitsky afetam seus alvos, principalmente por meios econômicos, como o congelamento de bens e contas bancárias em solo ou instituições norte-americanas.

A lei surgiu na esteira da morte do advogado Sergei Magnitsky, que denunciou um esquema de corrupção estatal e faleceu sob custódia de Moscou, em 2009.

O caso de Sergei Magnitsky deu início a uma campanha internacional para responsabilizar os culpados, e a Magnitsky foi aprovada durante o governo de Barack Obama, em 2012, para punir autoridades russas envolvidas na morte do advogado.


Moraes alvo de sanções

  • Moraes vinha sendo acusado de promover censura por meio de ordens judiciais. Segundo parlamentares dos EUA, as ordens do ministro atingem empresas localizadas nos EUA e cidadãos que estão no país.
  • Alvo de ação judicial apresentada pela plataforma Rumble e a Trump Media desde fevereiro, o ministro é acusado pelas empresas de desrespeitar leis dos EUA e de praticar censura ao determinar bloqueio de perfis no país.
  • Em 21 de maio, Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, disse que existia “grande possibilidade” de Moraes ser alvo de sanções norte-americanas, com base na Lei Global Magnitsky.
  • Em 14 de julho, as empresas entraram com nova petição na Justiça da Flórida para contestar a decisão de Moraes que determinava a remoção de conteúdos relacionados ao perfil de um comentarista.

Regra ampliada

Em 2016, a regra foi ampliada, por meio de emenda que permitiu a inclusão de qualquer pessoa acusada de corrupção ou de violações de direitos humanos fora dos EUA. Assim, a Magnitsky ganhou a possibilidade de ser aplicada globalmente.

A primeira aplicação fora do contexto russo ocorreu durante o primeiro mandato de Donald Trump, em 2017, quando três latino-americanos foram alvo de sanções por corrupção e violações de direitos humanos.

Funcionários de governos e seus associados também podem sofrer sanções caso participem de esquemas de corrupção, como desvio de recursos públicos, suborno e lavagem de dinheiro.

Os alvos são incluídos na lista de Cidadãos Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN list) da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (Ofac).

Entenda o caso

aplicação da Lei Magnitsky contra Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, consolidou as ameaças feitas pelo governo de Donald Trump logo após Moraes determinar a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 4 de agosto.

Na ocasião, a Casa Branca passou a discutir um conjunto de medidas em resposta à prisão de Bolsonaro. Entre elas, a ampliação do tarifaço ao Brasil, a aplicação da Lei Magnitsky a mais integrantes do Supremo e a suspensão do visto de juízes auxiliares da Corte, de autoridades da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, além de políticos com atuação no STF.

As restrições a Viviane Barci de Moraes eram vistas como a medida mais factível, o que se confirmou em setembro. Washington entende que sancionar a advogada é uma “extensão” das medidas que já afetam Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky. A medida tornou-se mais urgente aos EUA após a condenação de Bolsonaro a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.

FONTE: METRÓPOLES - 12/12/2025

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STF: EUA retiram Alexandre de Moraes e esposa da lista de sanções Magnitsky

 

                                                  FOTO: Evaristo Sá/APF/ 25/09/25


CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NO LINK ABAIXO DO SITE UOL DESTA SEXTA-FEIRA (12):


https://noticias.uol.com.br/colunas/mariana-sanches/2025/12/12/eua-retiram-alexandre-de-moraes-da-lista-de-sancoes-magnitsky.htm

Câmera: Ex-assessora de Arthur Lira exercia controle em indicações de emendas desviadas, diz PGR


                                         

egundo Gonet, Mariângela Fialek atuava para beneficiar organização criminosa com recursos públicos. PGR citou depoimentos coletados pela PF. - FOTO: Pablo Valadares/Agência Câmara




O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou, com base em depoimentos coletados pela Polícia Federal (PF), que a ex-assessora do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), alvo de operação nesta sexta (12/12), atuava na função de controle de “indicações desviadas de emendas decorrentes do orçamento secreto” para beneficiar uma organização criminosa “voltada à prática de desvios funcionais e crimes contra a administração pública e o sistema financeiro nacional”.

A funcionária da Câmara que foi alvo de mandados de busca e apreensão em casa e no trabalho é Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, atualmente lotada na Liderança do Partido Progressista na Casa. O celular dela foi apreendido na operação deflagrada pela Polícia Federal (PF).

Gonet disse ainda que o pedido da PF está “encorporado com significativos elementos, materializados em diversos depoimentos e análises policiais, sugestivos da atuação ilícita da requerida Mariângela Fialek”.

Embora esteja lotada na Liderança do PP na Câmara, Mariângela ainda trabalha com a liberação de emendas, agora assessorando Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara. Ela segue exercendo o mesmo papel que tinha com Lira e é considerada uma especialista no tema.

“O histórico de cargos estratégicos e os achados dos dados telemáticos confirmam as hipóteses levantadas, especialmente em decorrência das fortes evidências ancoradas nas citadas planilhas/tabelas armazenadas em nuvem, igualmente comprobatórias do papel crucial da investigada na alocação de emendas e distribuição de recursos”, escreveu Gonet.

O procurador-geral da República foi consultado nos autos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, relator de processos relacionados a emendas parlamentares, antes de ser autorizada a deflagração da operação.

Operação


O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) não é alvo da operação, que cumpriu mandados na Câmara dos Deputados. A ação é um desdobramento de investigação que contou com depoimentos de outros deputados, como Glauber Braga (PSol-RJ), José Rocha (União-BA), Adriana Ventura (Novo-SP), Fernando Marangoni (União-SP) e Dr. Francisco (PT-PI), além do senador Cleitinho (Republicanos-MG).

Os parlamentares foram ouvidos por agentes federais que investigam a liberação e o desvio de emendas parlamentares no âmbito do Orçamento Secreto, em um montante total de R$ 4,2 bilhões.

Batizada de Transparência, a ação policial tem como objetivo apurar irregularidades na destinação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.

Fonte: mETROPOLES/REPRODUÇÃO - 12/12/2025

quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Maceió: Empresa é condenada a pagar R$ 15 mil após demitir vendedora por usar tranças afro


                                     foto:reprodução/Redes Sociais


Uma vendedora de apenas 22 anos, identificada como Ana Gabriela Barros, denunciou ter sido vítima de racismo estrutural após ser advertida e demitida por usar tranças no ambiente de trabalho. O caso aconteceu na cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas

Ana Gabriela trabalhou na empresa entre outubro de 2024 e março de 2025, quando foi desligada. O caso foi julgado no último dia 4 de novembro e a empresa Polibank Representante Autorizada LTDA foi condenada a pagar uma indenização avaliada em R$ 15 mil por danos morais.

Na sentença, o juiz Emanuel Holanda Almeida, da 9ª Vara do Trabalho de Maceió, afirma que a demissão da funcionária foi motivada por discriminação racial. A jovem relatou que teria sofrido o preconceito por parte da proprietária da empresa de consórcios após colocar tranças afro em seu cabelo no início do ano.

Segundo a jovem, a empresária teria dado um prazo de três dias para que ela desfizesse as tranças. "Aceitei a situação porque precisava do emprego. Mas ela [proprietária da empresa] não falou que era proibido usar trança ou algo do tipo", disse Ana Gabriela. 

Logo após o primeiro episódio ter ocorrido, a funcionária contou que chegou a fazer novamente a trança e tornou a ser advertida pela dona da empresa. No entanto, ela se recusou a aceitar as ordens e foi dispensada sem justa causa, ainda passando a cumprir o aviso prévio.

A pior parte foi continuar trabalhando lá mesmo depois de ter sofrido racismo. Nesse período não me deixaram atender nenhum cliente, mas tinha que captá-los e repassar para ela, além de fazer panfletagem", relatou a vítima. 

A Polibank Representante Autorizada LTDA não se manifestou publicamente sobre a denúncia. 

Nos autos do processo, a empresa negou a prática de discriminação racial, afirmando que possui políticas de vestimenta e aparência que são aplicadas a todos os funcionários. A demissão, segundo a defesa do grupo, teria sido atribuída um conjunto de fatores, incluindo mal desempenho da funcionária. 

Na sentença, o juiz destaca que Ana Gabriela "foi submetida a uma situação de profundo constrangimento, humilhação e violação à sua dignidade". Além disso, o magistrado disse que a proprietária confirmou que condiciona a contratação à aceitação prévia das "regras" sobre cabelo.


Fonte: BOCÃO NEWS - 11/12/2025